O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o deputado estadual Renato Machado (PT-RJ) pelo assassinato de um jornalista em 2019.
Machado foi apontado como mandante do crime, segundo a denúncia do MP-RJ. Conforme o órgão, o petista foi o responsável por "planejar, determinar e dirigir a atividade criminosa" que resultou na morte do jornalista Robson Giorno, dono do jornal "O Maricá".
Além de Machado, a Promotoria também denunciou outras três pessoas pelo assassinato de Giorno: Rodrigo José Barbosa da Silva, Davi de Souza Esteves e Vanessa da Matta Andrade. Todos os denunciados respondem em liberdade.
Deputado teria encomendado a morte do jornalista por vingança, diz a denúncia. Segundo o Ministério Público, o político, que na época era presidente da Autarquia de Obras de Maricá, planejou a morte de Robson por se sentir ofendido com notícias reportadas pelo jornal da vítima de que o político teria uma relação extraconjugal com Vanessa, que, supostamente, estaria grávida dele.
Os executores do crime foram Rodrigo e Davi. Robson foi morto com seis tiros. O crime foi cometido na frente da esposa do jornalista.
A denúncia do MP-RJ foi entregue ao TJRJ que, se aceitar, tornará reu o petista e os outros denunciados. O UOL questionou o Tribunal de Justiça do Rio se a denúncia foi aceita e aguarda retorno.
Renato Machado já é réu por suspeita de corrupção. Em setembro, a Justiça do Rio aceitou denúncia contra ele por suspeita de desvio e lavagem de dinheiro na construção de obras públicas. O deputado é político influente em Maricá, além de ser pastor evangélico.
Com informações de UOL
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