Ministérios de Rogério Marinho e Fábio Faria estão entre os que mais sofreram cortes para 2022

24 de Janeiro 2022 - 15h18

O governo publicou no Diário Oficial hoje (24) a Lei Orçamentária para 2022 com um total de R$ 4,8 trilhões previstos para 2022, sendo R$ 96,5 bilhões para investimentos. Na peça orçamentária, foram preservados os R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral, o chamado fundão, repassado aos partidos e usado para financiar campanhas. Por outro lado, entre as pastas que mais sofreram cortes, estão justamente os ministérios comandados pelos potiguares Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Fábio Faria (Comunicações). 

Bolsonaro também vetou recursos que haviam sido aprovados para as áreas de pesquisas científicas (R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz) e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas. Os cortes também atingiram projetos para a consolidação de assentamentos rurais, para pesquisas em universidades, para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres. Ao todo, os cortes de Bolsonaro chegaram a R$ 3,18 bilhões.

Segundo números divulgados pelo jornal O Globo, o ministério que mais sofreu cortes foi o do Desenvolvimento Regional, com um total de R$ 458,7 milhões. A pasta, comandada por Rogério Marinho, foi seguida pelos ministérios da Cidadania (284 milhões), Infraestrutura (177 milhões), Agricultura (87 milhões), Saúde (74 milhões), Ciência e Tecnologia (73 mnilhões) e Comunicações (63 milhoes). Esta última, liderada pelo também potiguar Fábio Faria. 

FUNDÃO MANTIDO

Por outro lado, foi mantido o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões e valor de R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores. Para reajuste, no entanto, Bolsonaro não especificou quais categorias seriam beneficiadas.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado

Notícias relacionadas

Últimas notícias

Notícias relacionadas

Últimas notícias