O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta terça-feira (16) não haver interferência do governo na elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e atribuiu os recentes pedidos de demissão em massa de servidores do Inep ao pagamento de gratificações. Entidade que representa funcionários nega que a discussão tenha interesse financeiro por trás.
Às vésperas do exame, que acontece no dias 21 e 28 de novembro, 37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação da prova, pediram para deixar os cargos ou funções comissionadas que ocupam no instituto.
Parte dos funcionários relata ter havido uma tentativa de interferência política na formulação do Enem 2021 para evitar questões polêmicas que eventualmente incomodariam o governo Bolsonaro.
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