Por Edmo Sinedino
Um jogão de bola. Resultado injusto até certo ponto. Fortaleza 0 x 1 Fluminense, Arena Castelão lotada. Antes de falar o mais importante da partida, dizer que o futebol que o Leão do Pici vem mostrando, em Brasileiro e Libertadores, não condiz com as posições na tabela.
No Brasileiro, a equipe do argentino Vojvoda está na última posição, com um ponto somado em seis jogos. Eu nunca vi um time jogar tanto e ganhar tão pouco. Na Libertadores, depois de cravar sua primeira vitória fora do Brasil, a equipe ocupa a segunda colocação do Grupo F, mas tem que vencer o Colo-Colo, no Chile, em confronto direto. Incrível fortaleza.
Neste duelo contra o Flu teve pelo menos umas cinco situações claras de chaces de gol, sem falar nas chegadas somente de perigo e o gol anulado, bem anulado. O Flu foi muito menos, mas marcou com Luiz Henrique e também teve um gol anulado, esse no limite da tecnologia, marcado por Cano. Sem o VAR, seria validado sem reclamação, passaria despercebido.
Lance do jogo
Aos dois minutos do segundo tempo o atacante catarinense Moisés Vieira da Veiga pega lance nas costas do zagueiro Nino, poderia arrancar no que seria real chance de gol, Nino estanca, segura a parte posterior da coxa e pede atendimento. O cara do Morro da Fumaça, de Santa Catarina, pára, espera a sinalização da arbitragem e não segue a jogada. Parte da torcida do Fortaleza, a que representa o Brasil da obscuridade, vaiou o gesto, o mundo quase todo vai aplaudir. Parabéns! Gestos como o seu que nos faz manter a esperança no ser humano, e mostra que nem todos "querem levar vantagem em tudo".
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