O morador de rua agredido pelo personal trainer Eduardo Alves foi retirado de Planaltina, no Distrito Federal, pela Sedes (Secretaria de Desenvolvimento Social do DF). A decisão ocorreu após o homem ser alvo de ameaças em um abrigo da cidade. O caso começou no dia 14 deste mês, quando Eduardo flagrou a esposa se relacionando com o homem, identificado como Givaldo, dentro de um carro no Setor Tradicional da cidade.
O personal desferiu diversos socos e chutes em Givaldo, e disse que achou que se tratava de um abuso sexual. A vítima das agressões foi levada ao Hospital Regional de Planaltina, onde permaneceu até esta quinta-feira (17). Mesmo tendo recebido alta, ele foi mantido na unidade de saúde. Ele foi informado da repercussão do caso, ficou surpreso e negou ter cometido abusos, afirmando que o ato sexual foi consentido.
A direção do hospital solicitou uma vaga para ele em um abrigo conveniado com a Sedes em Planaltina. No entanto, nos últimos dias, algumas pessoas compareceram no local com tom ameaçador. A reportagem do R7 conversou com outros albergados e fontes ligadas ao caso. "Algumas pessoas se identificaram como policiais, disseram ser amigos do Eduardo e quiseram culpar o Givaldo por tudo que aconteceu", disse uma testemunha.
A Sedes recebeu um relatório da direção do abrigo com as ameaças e sobre riscos para a segurança do homem. O morador em situação de rua estava abrigado na unidade de assistência até o dia das agressões. Mas, horas antes, ele mesmo pediu desligamento da unidade. De acordo com colegas de rua, ele faz uso de álcool, mas não se tem notícia do uso de drogas ou de problemas psicológicos.
A notícia é do R7. Ao receber o relatório, a Sedes optou por alocar Givaldo em outro abrigo, fora de Planaltina, para proteger a segurança dele. A reportagem entrou em contato com a secretaria para saber se as ameaças serão informadas às autoridades, para investigação, e aguarda resposta.
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