MP afirma que soltura de Wendel Lagartixa pode significar "intranquilidade" no RS
O Ministério Público da Bahia afirmou no pedido de prisão preventiva do policial militar reformado Wendel Lagartixa, que a soltura dele poderia representar "intranquilidade" na Bahia, no Brasil e no próprio Rio Grande do Sul, para onde Lagartixa estava indo quando foi flagrado num carro com arma de fogo. O pedido foi formulado pela promotora Milena Moreschi de Almeida.
Wendel Lagartixa afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais, ainda na sexta-feira (10), quando estava indo para a delegacia explicar a arma ilegal encontrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que ela era necessária, justamente, porque ele e os demais estavam indo em direção ao RS, onde estavam acontecendo assaltos e estupros. Veja no vídeo no início do post.
"PORTANTO, EM NOSSO SENTIR, A COLOCAÇÃO DO FLAGRANTEADO EM LIBERDADE TERIA O CONDÃO DE CAUSAR INTRANQUILIDADE SOCIAL NA BAHIA, NO BRASIL, BEM COMO NO RS, para onde a parte se deslocava armada (local onde ocorre situação de desastre natural), O QUE PODERIA CAUSAR TAMBÉM SÉRIO AGRAVO NA CREDIBILIDADE DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, O QUE NÃO PODE SER TOLERADO", afirmou a promotora, em letras maíusculas.
Além dos argumentos, o pedido do MPBA também cita a "ficha criminal" de Wendel Lagartixa, os processos que já respondeue e que já foi condenado e a suspeita de triplo homicídio na Redinha, zona Norte de Natal.
De acordo com a promotora Milena Moreschi de Almeida, inclusive, Wendel Lagartixa não demonstraria "qualquer apreço pela lei ou pela ordem, o qual fez pouco caso das autoridades públicas, de modo a colocar em xeque a credibilidade do Poder do Estado, proclamando, assim, a sociedade da barbárie".
PRISÃO PREVENTIVA
Com base nesse pedido do MPBA, o juiz Eduardo Ferreira Padilha proferido a prisão preventiva de Wendel Lagartixa ainda no sábado (11), poucas horas depois de conceder a liberdade para ele.
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Intranquilidade para os bandidos
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