O Ministério Público de São Paulo pediu o retorno de Elize Matsunaga à prisão por suposto uso de documento falso. No regime aberto desde 2022, Elize foi indiciada no mês passado em Sorocaba pelo uso de um atestado de antecedentes criminais falso. Ela teria apresentado o documento antes de ser admitida em uma empresa que realiza pinturas em condomínios. Elize diz que não é responsável e não sabia da falsificação.
Presa desde 2012 por matar o marido, Marcos Matsunaga, Elize foi condenada a mais de 19 anos de prisão por homicídio doloso e destruição de cadáver, entre outros crimes. Ela conseguiu remição de parte da pena ao fazer atividades como trabalhar e participar de cursos no presídio.
Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize chegou a morar em Sorocaba após deixar a penitenciária de Tremembé. Ela foi acolhida pela família de uma ex-detenta de quem virou amiga no presídio. Após alguns meses, Elize foi morar em Franca, onde comprou uma casa e decidiu trabalhar como motorista de aplicativo.
Segundo a polícia, a irregularidade em relação ao documento apresentado em Sorocaba foi comprovada após perícia. O delegado Acácio Leite afirmou que se trata de uma falsificação “grotesca”, em que o nome de Elize foi colocado em sobreposição ao de outra pessoa.
A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido do Ministério Público de São Paulo.
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