Na estreia da Croácia, Modric mostra que não tem o que Edmo Sinedino teve: um time
Diferente do que teve Edmo Sinedino, campeão potiguar duas vezes pelo Alecrim, em 85 e 86, a Croácia mostra que ainda não tem o suficiente para dar a Modric, meia de 37 anos que já foi melhor jogador do mundo de 2018 e multicampeão pelo Real Madrid, um título importante na carreira.
A comparação com Edmo pode parecer brincadeira por conta da cabeleira ou pelo porte físico, mas quem viu o comentarista da 96 FM jogar bola, sempre o compara com o meia croata. Diversas pessoas contam que Edmo era um Modric um pouco mais "estressado".
Um empate amargo em 0 a 0 contra o Marrocos mostrou inúmeras fragilidades na equipe que atropelava todo mundo que via pelo caminho no ciclo pré-Copa do Mundo. A situação deixa nítido que a preparação europeia não está anos luz de distância das demais quando se fala em futebol jogado.
Modric até tentou, mas sem ter jogadores de velocidade, como tem no Real, ficou mais difícil para render. Essa situação atrelada à boa atuação defensiva de Marrocos formaram o principal eixo para que o jogo terminasse sem gols.
A forma que o time marroquino se impôs defensivamente dificultou a vida croata. Diante da subida lenta, por conta do meio mais cadenciado e o ataque mais pesado da Croácia, os jogadores do setor defensivo do Marrocos provocaram um "congestionamento" defensivo que acabou prendendo os croatas.
Em bons contra-ataques, o Marrocos chegou até a subir bem, mas não conseguiu concretizar. Hakim Ziyech e Achraf Hakimi ainda deixaram a desejar. Talvez, se estivessem em um bom dia, o time marroquino tivesse saído com a vantagem.
Do outro lado, Perisic foi muito abaixo do que costuma jogar. O camisa 4 da Croácia não fez jus às expectativas, muito pela dificuldade em receber a bola.
A atual vice-campeã volta aos gramados no domingo (27) contra o Canadá. Já o Marrocos encara a Bélgica, no mesmo dia.
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