‘Nós vamos entregar economia crescendo, e o mercado reclamando’, diz Lula

05 de Dezembro 2024 - 16h13

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta-feira (5), atores econômicos e afirmou que o governo federal vai entregar a “economia crescendo e o mercado reclamando”. Em agenda, o chefe do Executivo citou também uma pesquisa em que sua gestão é avaliada como negativa por 90% dos agentes financeiros.

A noticia é de PLÍNIO AGUIAR. As declarações foram dadas por Lula durante cerimônia de inauguração de uma nova fábrica de celulose de uma empresa em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, Lula afirmou que a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, “deve saber de tudo, menos de economia”. Isso porque, segundo o presidente, o órgão previu de forma errada o crescimento da economia brasileira.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também criticou o mercado e afirmou que os agentes econômicos jogam contra o país. “O verdadeiro mercado, os verdadeiros agentes econômicos, são a agricultura familiar; o pequeno, médio e grande agricultor; a pecuária; o comerciante; o servidor que presta serviços. E essa iniciativa privada que investe e acredita no Brasil”, disse.

Na sequência, Tebet citou índices brasileiros, como menor taxa de desemprego e a maior taxa de ocupação da história. “Eu não posso acreditar que, um governo bem avaliado como esse, em que o tal do mercado avalia em 90% o governo como ruim. Isso não é imparcialidade. Isso é jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país. E nós não vamos deixar graças ao setor privado, ao setor do agronegócio, ao setor da indústria”, completou a ministra.

Já o ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou as previsões erradas feitas pelo mercado e voltou a afirmar que o governo tem compromisso com responsabilidade fiscal. “E hoje a gente tem que comemorar, porque aqueles que não estão aqui e aqueles que estão em outro lugar, às vezes morando fora do país, torcem contra o Brasil, afirmou.

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