Operação com 400 policiais contra suspeitos de 30 homicídios deixa seis mortos no nordeste
Subiu para seis o número de suspeitos mortos, e para 15 o de presos, durante uma grande operação policial em Salvador, na Bahia, nesta sexta-feira (22).
O estado vive uma onda de violência, com mortes de agentes da segurança pública e suspeitos de envolvimento com o crime organizado.
Um grupo investigado por mais de 30 casos de homicídio e por tráfico de drogas no bairro de Águas Claras, na periferia de Salvador, é o alvo da Operação Saigon, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A ação mobilizou mais de 400 agentes das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos mortos resistiram à prisão e entraram em confronto com os policiais. Os baleados chegaram a ser socorridos para o hospital, mas não sobreviveram.
Dentre eles, está Eduardo dos Santos Cerqueira, o "Firmino", uma das lideranças do tráfico de drogas no bairro e apontado como mandante de diversos homicídios.
Outro suspeito que acabou morto é Gilmar Santos de Lima, mais conhecido como "Capenga", também com várias passagens por tráfico de drogas e homicídio. Durante a operação, a mãe de "Capenga" foi detida com drogas e R$ 8.000 em espécie. A esposa do suspeito estava com uma arma.
Mandados de prisão e busca e apreensão também estão sendo cumpridos no Sistema Prisional do estado e no município de Feira de Santana.
A violência na Bahia se inensificou nos últimos dois meses. No início de agosto, 25 pessoas morreram em uma semana após confrontos com a polícia.
No dia 15 de setembro, um policial federal morreu e outros dois ficaram feridos em confronto contra o crime organizado. Em seguida, uma operação que investigava os suspeitos pelo crime deixou mais nove mortos.
Segundo informou o portal R7, um levantamento feito pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) revelou que a Bahia é o segundo estado do país com mais mortes violentas intencionais. Em 2022, a unidade federativa registrou taxa de 47,1 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
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