Operação do MP investiga sumiço de provas de assassinato do prefeito do RN

21 de Fevereiro 2024 - 12h56

Aparentemente, o caso do homicídio do prefeito Joseilson Borges da Costa, conhecido como “Nenem Borges”, não está fechado, mesmo após a prisão do homem acusado de ser o assassino. Nesta quarta-feira (21), o Ministério Público do Rio Grande do Norte deflagrou a operação Non Celare para investigar o "sumiço" de algumas provas.

Segundo o MP, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão para encontrar provas subtraídas e que podem contribuir para a investigação do assassinato do prefeito de São José de Campestre. Os mandados foram cumpridos em São José de Campestre e em Santo Antônio.

Ele foi morto a tiros no dia 18 de abril do ano passado dentro da própria residência, em um crime com características de execução sumária. Na noite de 19 de janeiro deste ano, foi preso Vando Fernandes Gomes, de 22 anos. Ele foi localizado e preso na cidade de Guarulhos, em São Paulo. Contra ele existe um mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio, fruto das investigações da 6ª Delegacia Regional de Nova Cruz, no RN. 

NON CELARE

Non Celare significa “Não se esconda”, uma referência à subtração de provas relacionadas ao homicídio cometido. As medidas cautelares cumpridas na ação se revestem de caráter imprescindível para a colheita de elementos que possam auxiliar nas provas de motivações envolvendo o homicídio do prefeito. 

Especialmente em razão da subtração de provas ocorridas que configuram, em tese, crimes de coação no curso do processo, falso testemunho e fraude processual. A operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, cinco promotores de Justiça, nove servidores do MPRN e 24 policiais militares participaram da ação.

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