Operador da Faria Lima é acusado de lavar dinheiro para chefão do PCC

06 de Dezembro 2023 - 11h18

Um operador da Faria Lima, centro financeiro na capital paulista, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por lavagem de dinheiro para Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho, um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Com larga experiência no mercado, Diego Mazzi de Aquino, de 36 anos, é cunhado de Dezinho e trabalhou nos últimos anos em um grande banco e em uma corretora de investimentos. Ele é acusado de atuar como laranja do líder do PCC e dar orientações para driblar alertas de bancos sobre operações financeiras suspeitas.

Como mostrou o Metrópoles, Dezinho é membro do PCC há mais de 20 anos e ascendeu a uma posição de destaque na facção. Ele é acusado de comandar o envio de R$ 1,2 bilhão da facção ao Paraguai. Circulava entre ricaços e vivia uma vida de ostentação com direito a mansões e viagens internacionais até ser preso, em julho.

Segundo o MPSP, o líder do PCC usa sua mulher, Carolina Mazzi de Aquino, e seus cunhados como laranjas na criação de empresas e compras de imóveis e gastos pessoais. Na residência do casal, quando deflagrada, a Operação Sharks apreendeu joias e relógios de luxo avaliados em R$ 2 milhões.

Entre os testas de ferro do casal, está Diego, que é irmão de Carolina. Ele é acusado de cometer três crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa.

O MPSP afirma que um carro e contas de cartão de crédito de Dezinho estavam em seu nome. Mensagens mostraram também uma suposta orientação de Diego para que Carolina evitasse usar bancos para transações que poderiam chamar atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As informações são do Metropoles.

 

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado

Notícias relacionadas

Últimas notícias