O América deu, novamente, sorte ao azar. Não acho justo para o torcedor que o time passe, de novo, por dificuldades na Série D. Antes do início da competição, mesmo dando ênfase diversas vezes ao elenco fraco, eu imaginava que o clube estivesse, pelo menos, com a pontuação que, atualmente, tem o Iguatu (CE).
Marquinhos Santos deu piti e, apesar de ter descartado usar muletas, acabou se prendendo às desculpas de iluminação, arbitragem e campo, diante do empate contra o Potiguar de Mossoró. Uma bandeira de mudanças e melhores investimentos que já levantamos há muito tempo na 96 FM, só agora deu para ouvir da boca do treinador. Mesmo ele sabendo que, agora, não adianta mais. O campeonato já está andando e, talvez, até mesmo o jogo do acesso pode ser definido em um estádio tão ruim quanto, ou até pior que o de Assú.
A realidade é que o América não jogou bem contra um adversário que é lanterna do grupo e não disputa mais nada. A vontade que eu vi contra o Sousa (PB), foi embora e não deixou nenhuma lembrança sequer aos atletas que entraram em campo.
A impressão que fica é de que o futebol do América está a depender de uma bola parada sempre. Não há um processo de ligação do meio para o ataque e uma saída de bola eficaz do setor defensivo. Nenhuma jogada chega ao ataque com uma trama bem feita. A maioria é "bola doida".
Mesmo com o acréscimo de qualidade que Ricardo Bueno pode trazer, se a bola não chegar, vai ser só mais um atacante em conflito constante com uma zaga inteira.
Se me perguntarem, ainda acredito que a classificação nessa fase é, praticamente, garantida. Já o acesso, o América ainda precisa me fazer confiar mais.
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