Os atentos, assim como eu, puderam prestigiar pontos importantes citados na coletiva promovida pelo CEO do América SAF, Pedro Weber. Como o próprio gestor negou as informações sobre vendas, agora nos resta confiar em quem já fracassou dois anos seguidos.
Um ponto que trago de imediato é a ausência de comprovações concretas por parte da atual gestão. Não sei até onde vão os limites de acesso a informações em empresas privadas, mas o torcedor merece ter acesso aos balanços financeiros do alvirrubro. A torcida fica perdida em meio a promessas e insucessos.
Outro trecho da coletiva que me prendeu foi a ideia da redução de custos. Não há fórmula mágica financeira para o sucesso no futebol. O Chelsea da última temporada é um exemplo disso. Muito dinheiro e pouco resultado. O segredo não está em gastar mais ou menos. Está em gastar certo. Não adianta reajustar orçamento e não mexer no departamento de futebol.
Pedro Weber até se desculpou, mesmo vários dias após o fiasco. Porém, nada trouxe de novidade. Pensei, pela demora, que já teríamos anúncio de permanência de técnico ou um nome novo. Talvez até um diretor executivo já anunciado. Nada foi falado e, por isso, nada se agrega.
A história da venda, questão tão esperada, foi desmentida. Mas isso já não era óbvio? Claro que o clube não vai ser vendido. O América é uma empresa. Vão surgir investidores, como foi citado pelo próprio Weber. São pessoas que vão comprar ações e, quem for majoritário, tem o controle. É uma ação de venda comum no meio empresarial, com nomes e termos mais técnicos.
Não vou me alongar nesse comentário pelo fato de que parte da coletiva foi perdida em perguntas de assessoria que envergonham a minha classe jornalística. Porém, essa demora para a aparição de alguém da Hipe e o surgimento seguido de nenhuma novidade, só mostra o que tenho falado nos últimos dias: não há identificação com o América e o clube é apenas um negócio.
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