Palmeiras faz jogo comum, sem brilho, mas o suficiente para vencer o Al Ahly
O Palmeiras venceu por 2 a 0 o Al Ahly, do Egito, nesta terça-feira, 8, em jogo válido pela semifinal do Mundial de Clubes. Vou dizer uma coisa que vai chatear os palmeirenses. Um joguinho meia boca, qualquer das duas equipes poderia ter ganho. Não vi essa supremacia dos brasileiros, esse controle que todos apregoam depois de encerrada a contenda.
O triunfo no estádio Al Nahyan, em Abu Dhabi, foi construído com atuação destacada do meia Raphael Veiga e do atacante Dudu, dizem os "analistas", quanta bobagem. Eles marcaram os gols, mas tiveram atuações discretas, acho inclusive que os dois poderiam render muita mais.
Vi o jogo todo e contei nos dedos, de cada lado, chances reais de gol. Confesso que, excetuando-se os gols palmeirenses, o Al Ahly até esteve mais perto. Vi um penal claro do Piquerez cometido no primeiro tempo, antes do gol de Veiga. Agora, a equipe do "gênio"Abel Ferreira espera o ganhador do jogo entre Chelsea, da Inglaterra, e Al Hilal, da Arábia Saudita, a ser disputado nesta quarta-feira, 9. A final acontece no próximo sábado, 12.
Fico impressionado como as pessoas enxergam cores onde só vejo nebulosidade. O Palmeiras, de elenco milionário, jogando com um atacante só, quase nenhuma jogada pelos lados do campo. Nada de trabalho de construção no meio-campo, enfim, um amontoado de jogadores, um "pacote" de pernas disputando a bola. Chamam isso de estratégia? Bem capaz do Neto dizer que seu treinador deu um "nó tático" em Piso Mosimani, que falou bobagens antes do confronto.
Podem acreditar, mas eu não aposta uma rulea furada nesse time do Palmeiras. Nem para o Mundial e qualquer outra competição. As vezes que triunfou foi muita mais pela deficiências dos adversários e apostando numa retranca que me adoece.
Edmo Sinedino
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