Parlamentares do PT e do PL tentaram impedir depoimento de investigado na CPI da Covid
O senador Jean-Paul Prates, do PT, não foi o único a entrar em contato com integrantes da CPI da Covid-19 na Assembleia Legislativa para tentar barrar a convocação do empresário e escritor Jorio Dauster (que ocorreu nesta quinta-feira, 25). O deputado federal João Maia, do PL, foi o outro político potiguar que teria também intermediado o apelo de Dauster para não precisar se explicar sobre o suposto envolvimento dele no esquema de compra de respiradores que causou um prejuízo de R$ 5 milhões ao RN.
A informação sobre a participação de João Maia corre nos bastidores da Assembleia Legislativa, até porque o partido dele está prestes a receber a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro - que já se manifestou publicamente sobre a importância da investigação na CPI da Covid no RN.
Já no caso de Jean-Paul Prates, a informação da participação dele já é pública. Foi dita pelo presidente da CPI, o deputado Kelps Lima, durante discussão com Jorio Dauster logo no início do depoimento, quando o empresário reclamou da convocação acusando ela de ter sido "arbitrária" e "midiática". Veja o vídeo:
Jorio Dauster é irmão de Bruno Dauster, ex-secretário chefe do Gabinete Civil da Bahia, que também é investigado na CPI sobre o mesmo assunto. No caso de Jorio, ele teria sido citado em depoimento da empresária Cristiana Prestes Taddeo, dona da Hempcare, contratada pelo Consórcio do Nordeste para fornecer os respiradores aos estados nordestinos - negócio nunca concluído.
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