Pesquisa Fiern: Potiguar tem confiança em futuro melhor, quer casa própria e acredita no crescimento do RN

27 de Maio 2022 - 13h44

A maioria dos potiguares está confiante em um futuro melhor, acredita que o Rio Grande do Norte vai crescer e tem, entre seus maiores anseios, a compra da casa própria e o desejo de abrir o próprio negócio. Essas são algumas das principais constatações da Pesquisa Instituto Conectar/ MAIS RN, divulgada nesta sexta-feira (27/05) pela FIERN, sobre a opinião do norte-rio-grandense a respeito de temas relacionados a comportamento, sentimento em relação ao Estado e perspectiva para o próximo ano. Esta é a primeira vez que uma pesquisa investiga a taxa de esperança social no estado. 

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, destacou que a iniciativa da FIERN, por meio do Mais RN, busca investigar como pensa o potiguar e compreender suas expectativas e anseios com relação ao futuro, pessoal e coletivo, e consequentemente, como isso se reflete na atividade econômica e na educação. “Nosso objetivo é dar uma contribuição inédita para o debate e o planejamento do desenvolvimento do nosso Estado”, ressaltou. A Pesquisa foi apresentada dentro da programação da Semana da Indústria.

A pesquisa revela que 55% dos potiguares afirmam que “o futuro será muito melhor” e 25% “um pouco melhor”. A soma das duas respostas — 80% —, significa um percentual elevado de expectativa positiva com relação às possibilidades futuras. Responderam que o futuro será “igual” - 10%; “um pouco pior”, 4%; e muito pior, 3%.  

A maioria (51%) considera que a melhoria dependerá das próprias iniciativas, enquanto 41% atribui ao governo a responsabilidade por avanço nas condições de vida. Ainda há os que responderam (6%), que tudo “dependerá mais de outras pessoas”.  

Os mais jovens são os que mais acreditam que um futuro melhor está condicionado por suas próprias iniciativas, resposta que foi dada por três de cada quatro entrevistados com idade entre 16 e 24 anos. Enquanto isso, os que mais esperam ajuda governamental são os mais velhos. Três de cada cinco entrevistados com mais de 60 anos têm essa opinião. Quanto mais escolarizado o entrevistado, maior a probabilidade de afirmar que o futuro é de iniciativa própria. Enquanto menos escolaridade, implica maior confiança na dependência governamental. 

Ao responder sobre os sentimentos mais fortes, atualmente, em relação à vida, as respostas mais comuns foram: alegria, dada por 30%; gratidão, por 20% e esperança, por 13%. Os entrevistados também responderam: tristeza (8%), medo (6%), amor/carinho (5%), decepção (4%), vontade de ficar longe (3%), raiva (3%), surpresa (3%), orgulho (2%), piedade (1%), nenhum (2%) e não souberam responder (1%). Nas respostas de múltipla escolha, nas quais os entrevistados podem apresentar mais de uma alternativa, os sentimentos que tiveram maiores percentuais também foram alegria (45%), gratidão (43%) e esperança (32%).  

Na estratificação, a alegria é um sentimento menos presente entre os entrevistados mais velhos. Por outro lado, é mais intenso entre os economicamente ativos. Já a gratidão, é mais citada entre os que têm idade entre 25 e 34 anos e entre quem concluiu o nível superior. 

Rio Grande do Norte 

Na pergunta sobre o sentimento mais forte com relação ao Rio Grande do Norte, a pesquisa inédita Conectar/MAIS RN, os maiores percentuais, foram esperança, com 20%; decepção, com 13%; tristeza com 11%; alegria, com 10%; medo, com 8%; amor/carinho, com 7%; orgulho, com 6%. E, com 4%, cada uma, piedade, gratidão, vontade de ficar longe e raiva. Além de surpresa, com 3%. 

Nas respostas de múltiplas escolhas sobre o sentimento predominante com relação ao Rio Grande do Norte, também ficou com o maior índice a resposta “esperança”, que somou 28%, seguida por alegria, com 23%. As demais respostas foram: tristeza, com 16%; decepção e medo, ambos com 13%; amor/carinho e orgulho, ambos com 11%; gratidão, com 9%. E, com 7% cada, raiva, piedade, vontade de ficar longe e surpresa.  Esperança é o sentimento preponderante para os potiguares, mas é mais intenso entre as mulheres, entre os jovens e entre os que têm grau de instrução superior.  

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