PF reabre investigação sobre facada em Bolsonaro e quer ouvir Adélio Bispo
Bispo de Oliveira. Os investigadores querem avaliar a hipótese de que exista um mandante para o crime, ocorrido em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral do primeiro turno.
De acordo com fontes ouvidas pelo R7 na corporação, o delegado que conduz o caso, Martín Bottaro Purper, da Diretoria de Inteligência Policial, decidiu-se pelo novo depoimento para avaliar se elementos diferentes podem resultar em outra linha de investigação.
A intenção é saber se existe alguém por trás do atentado. Para isso, será necessário obter autorização da Justiça Federal. Bottaro assumiu o caso no começo deste ano. Em outras duas investigações, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho.
Ele continua preso na ala psiquiátrica de um presídio em Mato Grosso do Sul. Um relatório psicológico concluiu que Adélio está acometido por "distúrbios que alteram sua percepção da realidade".
Um segundo laudo psiquiátrico, solicitado pela Justiça Federal em março de 2019, apontou que o agressor do presidente sofre de "transtorno delirante permanente-paranoide" e, por isso, tem um quadro de insanidade mental, não podendo responder por suas atitudes.
R7
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