O psicólogo Rafael Ladenthin Menezes, de 39 anos, foi preso sob acusações de abuso sexual contra menores. A Polícia Civil de Valinhos, interior de São Paulo, tem trabalhado ativamente no caso, que envolve ao menos sete crianças. A prisão do acusado aconteceu em julho de 2024 e foi prorrogada por mais 30 dias devido ao surgimento de novas denúncias.
Rafael Menezes se apresentava como especialista em psicoterapia para crianças e adolescentes em seu perfil na internet. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Valinhos está à frente das investigações, que correm em sigilo por envolverem menores de idade.
O inquérito começou a ser investigado em 11 de julho de 2024, após a família de um dos menores reportar à polícia os abusos sofridos nas sessões de terapia. As vítimas, meninos que frequentavam a clínica há algum tempo, têm relatos semelhantes sobre os episódios de violência.
Segundo a mãe de uma das vítimas, Rafael utilizava métodos nada ortodoxos durante as sessões. Em uma das denúncias, a mãe conta que o psicólogo assistia a filmes explícitos, inadequados para menores, junto com seu filho de apenas 13 anos. A situação se tornava ainda mais grotesca, pois ele deixava o ar-condicionado da sala muito frio, forçando os menores a se cobrirem e ficarem vulneráveis.
Na data da prisão, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na clínica e na casa do acusado. Foram confiscados celulares e notebooks, que tiveram seus sigilos telefônico e telemático quebrados.
Os pais das vítimas estão devastados com as revelações. A mãe do garoto de 13 anos relatou que foi um choque muito grande descobrir que seu filho estava sendo submetido a esse tipo de “terapia”.
Com a prisão temporária prorrogada, a expectativa é que a investigação avance significativamente nas próximas semanas. Novas denúncias estão sendo apuradas e mais famílias estão sendo ouvidas pela Polícia Civil em busca de justiça.
João Paulo Sangion, advogado de Rafael Menezes, tem mantido a posição de que seu cliente é inocente e nega veementemente todas as acusações.
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