"O Rio Grande do Norte alcançou o patamar acima da média do Brasil. Com 71,5% de cura e controle da Tuberculose. O resultado faz parte do esforço da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública junto a todos os munícipios do Rio Grande do Norte que segue o caminho da testagem, tratamento até chegar na cura e controle da doença", disse a coordenadora de Vigilância em Saúde da SESAP Kelly Lima na abertura do Encontro de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Programa Estadual de Controle da Tuberculose.
O evento reuniu representantes de todos os municípios do Rio Grande do Norte para apresentar os dados relevantes da Tuberculose e ocorreu na última quarta-feira (30) no auditório da UNI-RN. Na abertura, estiveram presentes a coordenadora de Vigilância em Saúde Kelly Lima, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica Diana Rêgo, a enfermeira responsável pelo Programa de Combate à Turbeculose Valéria de Melo e Eduardo França Mota, integrante do Programa.
Na ocasião foi apresentado um resumo da imersão do treinamento promovido pela Alosa TB Academy, que ocorreu na Espanha, em que a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é conseguir erradicar a Tuberculose do mundo até o ano de 2035. O controle se dá através da melhoria do diagnóstico, detecção dos casos e a cura. Durante a apresentação, a enfermeira Valéria de Melo destacou que o diagnóstico é feito através da busca ativa por pessoas que estão em suspeita da doença nos municípios. "É fundamental o trabalho que vem sendo executado nos municípios de submeter a população aos exames específicos que são rápidos e sensíveis. Quanto mais cedo começar o tratamento, maior é a chance de cura e assim o controle. Cada um de nós é importante, para a construção desses indicadores. Rumo ao Fim da Tuberculose", disse.
Tuberculose
A Tuberculose é a doença que mata a humanidade e é uma das doenças mais antigas, só perdendo em 2020 para a pandemia da Covid-19. Hoje o Estado do Rio Grande do Norte tem mantido o ritmo de busca e diagnóstico estimulando a investigação e assim, em 2020 foram notificados 1.447 casos novos, já em 2021, foram registrados 1.206 casos novos de Tuberculose. "O RN é a sétima incidência do Brasil. Porque achamos e tratamos para que essa linha caia cada vez mais. Nossa investigação da doença chega a 35,6 de incidência e apenas quatro Estados do País mantiveram o ritmo da busca ativa e diagnóstico mesmo com a pandemia", explica Valéria Melo.
Todo o processo de investigação faz parte dos três pilares de enfrentamento do Plano Nacional de Combate à Tuberculose que são: Prevenção e cuidado integrado centrados na pessoa com tuberculose, Políticas arrojadas e sistemas de apoio e Intensificação da pesquisa e inovação.
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