RN está entre os 5 estados que mais registraram casos de chikungunya no Brasil em 2021
O Brasil já tem 31,1% mais casos de chikungunya do que o registrado no ano passado, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, em dezembro. O Rio Grande do Norte é um dos estados que figura entre os cinco que mais tiveram, proporcionalmente, casos de chikungunyaem 2021.
Na proporção de casos a cada 100 mil habitantes, Pernambuco (322,3), Paraíba (238,8), Sergipe (132,9), Rio Grande do Norte (127,2), Espírito Santo (39,7) e São Paulo (39,2) foram os estados que mais registraram ocorrências de chikungunya.
No mesmo padrão de análise, Santa Catarina (1,6), Paraná (1,7), Maranhão (1,9), Rio Grande do Sul (2,7), Pará (2,8) e Rio de Janeiro (3,1) foram as unidades da federação em que, proporcionalmente, houve menos casos.
Foram 93,4 mil ocorrências de janeiro a quatro de dezembro, com uma taxa de 43,8 notificações a cada 100 mil habitantes. A maior incidência ocorreu no Nordeste, seguida pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Até o momento, foram confirmadas 13 mortes pela doença no país e há, ainda, outras 24 em investigação. Seis óbitos ocorreram no estado de São Paulo, além de dois em Pernambuco e Espírito Santo. Bahia, Minas Gerais e Sergipe tiveram uma morte cada.
Diante do quadro, o Ministério da Saúde alertou no documento para o que classificou como “necessidade de implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos”.
A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito do gênero Aedes. Segundo a Fiocruz, nos centros urbanos o principal transmissor é o Aedes aegypti. Em ambientes rurais ou selvagens, o vetor é o Aedes albopictus.
Depois de infectada, a pessoa não pega mais a doença. Fica imune pelo resto da vida.
Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além dos dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Ainda não existe vacina ou medicamentos contra a chikungunya. Assim, a única forma de prevenção é o combate ao mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo e eliminando os possíveis criadouros.
Procurado para comentar o aumento de casos de chikungunya e de medidas para evitar a propagação da doença, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.
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