Servidor do Ministério Público Federal do Amapá é preso por desacato e destrói cela de delegacia em Natal

13 de Maio 2024 - 11h56

Um servidor do Ministério Público Federal do Amapá foi preso em Natal na madrugada desta segunda-feira (13) por desacato. Ele foi levado para a Central de Flagrantes e destruiu a cela onde foi colocado.

De acordo com a Polícia Civil, o servidor estava em um bar na Avenida Roberto Freire, em Ponta Negra, quando parou uma viatura da PM que passava pelo local e comunicou que havia sido roubado. Os policiais ouviram testemunhas e não constataram roubo. Nesse momento, o servidor do MPF teria se exaltado e desacatado os policiais.

Ainda segundo a ocorrência registrada na Polícia Civil, o homem foi levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul e ao chegar no local ameaçou policiais e disse que não queria ficar em uma cela. Ele foi levado para a carceragem e destruiu parte da cela com socos e chutes.

De acordo com os policiais civis, o homem alegou ser servidor da área de segurança do Ministério Público do Acre, mas o MP negou que ele faça parte do quadro de servidores ou terceirizados. Na verdade, de acordo com o Portal da Transparência, ele é servidor do Ministério Público Federal do Amapá.

Depois disso, ele foi retirado da cela e ficou algemado a um banco. Segundo os policiais, o homem disse que ganhava mais que o delegado e tinha dinheiro para pagar o que quebrou.

O servidor disse ainda que está em Natal fazendo um curso de operação de drone. As informações são do G1.

 

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Márdene Gonçalves 24/05/24 19:21

Flagrante abuso de autoridade dos policiais, uma vez que o crime de desacato é de pequeno potencial ofensivo e não comporta prisão. Os policiais civis, que pelo visto nada sabem de direito, deveriam ter lavrado um termo circuntanciado e não prendido o servidor do MP. Desconfio, inclusive, que o prenderam por ele se identificar como servidor do MP. Os PMs desconhecerem a lei é presumível, agora os policiais civis, que atum com o inquérito é inadmissível. Se eu fosse servidor levava o caso ao MP, pois além do flagrante abuso de autoridade em sua prisão, Aida identifico aí um crime de tortura ao algemarem-no ao bancoda Delegacia Outra coisa, o servidor tem que responder pelos seus crimes: um suposto desacato, que eu tenho lá minhas dúvidas, pois parece ter sido má vontade dos PMs e a depredação do Patrimônio Público. Agora os policiais têm que responder pelo evidente abuso de autoridade e pelo crime de tortura. E no caso dos PMs, tem que se verificar essa história de desacato. No mínimo não gostaram porque o rapaz se identificou como servidor do MP. Só para terminar, as penas para os crims de abuso de autoridade e tortura são mais graves que as penas para o delito do servidor. Espero que o colega servidor leve o caso ao Ministério Público. Eu assim o faria

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Márdene Gonçalves 24/05/24 19:21

Flagrante abuso de autoridade dos policiais, uma vez que o crime de desacato é de pequeno potencial ofensivo e não comporta prisão. Os policiais civis, que pelo visto nada sabem de direito, deveriam ter lavrado um termo circuntanciado e não prendido o servidor do MP. Desconfio, inclusive, que o prenderam por ele se identificar como servidor do MP. Os PMs desconhecerem a lei é presumível, agora os policiais civis, que atum com o inquérito é inadmissível. Se eu fosse servidor levava o caso ao MP, pois além do flagrante abuso de autoridade em sua prisão, Aida identifico aí um crime de tortura ao algemarem-no ao bancoda Delegacia Outra coisa, o servidor tem que responder pelos seus crimes: um suposto desacato, que eu tenho lá minhas dúvidas, pois parece ter sido má vontade dos PMs e a depredação do Patrimônio Público. Agora os policiais têm que responder pelo evidente abuso de autoridade e pelo crime de tortura. E no caso dos PMs, tem que se verificar essa história de desacato. No mínimo não gostaram porque o rapaz se identificou como servidor do MP. Só para terminar, as penas para os crims de abuso de autoridade e tortura são mais graves que as penas para o delito do servidor. Espero que o colega servidor leve o caso ao Ministério Público. Eu assim o faria

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