Sucessão na Petrobras abre disputa entre Centrão e militares; Presidente dos Correios é cotado
A desistência do economista Adriano Pires na indicação para o comando da Petrobras abriu uma disputa entre o bloco do Centrão e o segmento militar pelo posto de presidente da empresa estatal. A informação é do CNN Brasil.
Nesta terça-feira (5), dia seguinte à carta do economista oficializando a desistência, os dois grupos enviaram sugestões ao Palácio do Planalto de nomes que poderiam substituir a indicação de Pires.
No segmento militar, o nome do presidente dos Correios, o general da reserva Floriano Peixoto, passou a ser defendido por assessores do governo. O argumento é que, em mais de dois anos à frente da empresa, o militar demonstrou experiência em gestão pública.
Além dele, nas Forças Armadas, há integrantes do governo que pregam a manutenção do atual presidente, Joaquim Silva e Luna, que poderia ter seu mandato renovado por mais um ano.
Já o bloco do Centrão, responsável pela indicação de Adriano Pires, levou à sede do governo duas alternativas: o nome do já atual conselheiro da empresa Márcio Weber, que já foi diretor da Petroserv S.A. –empresa que atua na distribuição de petróleo–, e da diretora-presidente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), Cynthia Silveira.
O argumento de integrantes do bloco partidário é que ambos já passaram pelo crivo do governo federal e têm qualificação para ocupar o cargo.
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