Com o ‘status’ de ser a Universidade com mais concessões de patente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a UFRN conquistou agora a melhor colocação entre as universidades do Nordeste no quesito inovação no Ranking Universitário da Folha (RUF), edição 2024. O resultado foi divulgado na última segunda-feira, 21, e registrou também um expressivo salto da UFRN nacionalmente: em inovação, a Universidade era, em 2023, a 34ª em inovação dentre as mais de 200 universidades avaliadas. Neste ano, subiu 15 posições. Em uma analogia esportiva, é como sair da segunda para a primeira divisão.
O avanço tem relação direta com a mudança de metodologia, haja vista que, ao invés de considerar patentes depositadas, parte do critério da pontuação passou a ser as concedidas. A própria Folha de São Paulo explica que a mudança atendeu ao crescimento do setor de inovação nas universidades brasileiras.
No relatório, a instituição pontua que, desde a primeira edição, havia a ponderação de adotar o número de patentes concedidas em vez de pedidos de patentes. Contudo, na época, pouco mais de dez universidades haviam conseguido obter patentes ao longo de uma década de análise, enquanto que, no período de análise do RUF 2024, entre 2013 e 2022, esse número cresceu para 117 universidades. O indicador de inovação inclui também a quantidade de estudos acadêmicos publicados em colaboração com o setor produtivo.
O Ranking Universitário da Folha é um dos mais respeitados e tradicionais no Brasil, contando já com dez edições. A metodologia atual avalia e classifica 203 instituições dos 26 estados e do Distrito Federal, por meio de 18 componentes distribuídos em cinco indicadores que, juntos, somam até 100 pontos.
Os critérios têm peso diferente: pesquisa científica (42%), qualidade do ensino (32%), avaliação do mercado de trabalho (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%). A mais bem classificada é a que recebe a maior pontuação. No cômputo geral, a UFRN ficou em 16º no Brasil, com um total de 87,22 pontos.
Os dados que compõem os indicadores são levantados diretamente pela Folha em bases nacionais e internacionais de periódicos científicos, de patentes (INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial), do Inep-MEC (Censo da Educação Superior e Enade, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e disponibilizados por agências estaduais e federais de fomento à ciência. Os dados completos do Ranking podem ser acessados clicando aqui.
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É bom conferir. A melhor no ranking do nordeste é a de Pernambuco, ficou em 11°.
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