Ministério da Justiça nega indícios de corrupção em fuga da penitenciária federal de Mossoró

Por incrível que parece e diferente do que vem sendo divulgado inicialmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que não há indícios de corrupção na fuga inédita ocorrida na penitenciária federal de Mossoró, na madrugada desta quarta-feira (14). Mesmo assim, algumas medidas de segurança foram anunciadas para a unidade. 

Segundo a Globonews, mesmo não havendo indícios de corrupção e sim a possibilidade de fuga com base apenas na sequência de falhas provocadas pela existência de uma obra na penitenciária, foi determinada uma reavaliação de todos os funcionários da penitenciária. Inicialmente, a informação é que haveria dois policiais penais para cada preso em Mossoró. 

O Ministério da Justiça também determinou um pente-fino em toda a estrutura da penitenciária federal de Mossoró e suspendeu banhos de sol e visitas de advogados. 

Ainda hoje, o interventor nomeado para o presídio, Carlos Luís Vieira Pires, deverá dar entrevista coletiva para falar sobre o assunto. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski segue em silêncio público sobre o assunto.

Quem é o interventor

O Ministério da Justiça nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio federal de Mossoró. Servidor de carreira, Pires é o coordenador-geral de Classificação e Remoção de Presos, em Brasília. Ele já foi diretor da Penitenciária Federal em Catanduvas (PR), a primeira unidade do Brasil.

O policial viajou para a cidade potiguar na tarde desta quarta-feira (14) junto com o secretário de Políticas Penais do MJ, André Garcia. O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona, também integra a comitiva.

Com isso, ficou em Brasília o diretor penitenciário substituto, José Renato Vaz. Foi ele quem assinou a portaria às 23h02 e designou o policial para, além de interventor, ser diretor interino da penitenciária de segurança máxima.

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