[VIDEO] De quem foi a ideia? Mandaram Beira-Mar para cumprir pena em um presídio em reforma

15 de Fevereiro 2024 - 11h57

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, ainda na gestão Flávio Dino, decidiu enviar para a Penitenciária Federal de Mossoró, Fernandinho Beira-Mar, o maior traficante da América Latina. O presídio, em reforma, apresentou uma falha na segurança que permitiram a fuga de dois presos. 

Apesar de só agora reveladas, essas falhas possivelmente já eram conhecida. Até pelo histórico de problemas estruturais da penitenciária federal de Mossoró. O caso, inclusive, foi relembrado durante o Jornal 96, com Luciano Kleiber e Gerlane Lima, nesta quinta-feira (15).

O comentário citou reportagem publicada pelo jornal Folha de SP, foi destacado que o presídio estava impedido de receber novos detentos há três meses por causa de problemas estruturais. Segundo ele, havia rachaduras por todo o prédio.

De acordo com Jambo, laudos da Polícia Federal mencionam a possibilidade de "falha estrutural" no presídio, que foi inaugurado em julho de 2009. Além das rachaduras, o presídio do Rio Grande do Norte não tem um abastecimento de água adequado.

Construído em um local árido e isolado do Estado, o prédio é abastecido por um presídio estadual, que transfere, via encanamento, água para a penitenciária. Para Jambo, a situação em Mossoró é particularmente grave porque as penitenciárias federais são, em teoria, de alta qualidade e têm um poder "simbólico e preventivo" sobre o preso.

"A gente não pode deixar cair [a qualidade], senão, essa força do presídio federal será perdida", afirmou, na época. O procurador Fernando Rocha Andrade, também na época da reportagem, afirmou que o presídio de Mossoró era o único federal nessas condições. "A verdade é a seguinte: esse presídio foi inaugurado de forma afobada."

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