[VIDEO] Gelo provocou queda? Especialista aponta possíveis causas para o acidente da Voepass

11 de Agosto 2024 - 17h07

O especialista em segurança de voo, Roberto Peterka, levantou novas hipóteses sobre o acidente aéreo ocorrido na última sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior paulista, envolvendo um avião da Voepass. Em entrevista à CNN, Peterka expandiu as possibilidades além da formação de gelo nas asas, que tem sido amplamente discutida.

A notícia é da CNN Brasil. Segundo o especialista, outras causas potenciais incluem problemas de manutenção, desorientação dos pilotos ou falha em instrumentos críticos.

“Existem muitas possibilidades. Pode ser um problema de manutenção, uma possível desorientação dos pilotos, o que não é muito provável porque são pilotos experientes, ou uma falha em algum instrumento que indicasse a condição do avião naquele momento”, explicou Peterka.

Peterka enfatizou a importância da análise das caixas-pretas do avião para esclarecer o ocorrido. Ele destacou que a sincronização das informações do gravador de voz da cabine, dos dados de voo e do controle de tráfego aéreo será crucial para entender a sequência de eventos que levou ao acidente.

“Você tem duas caixas pretas que precisam, além de tudo, serem sincronizadas juntamente com o controle de tráfego aéreo”, afirmou o especialista, ressaltando a complexidade do processo de investigação.

Veja imagens das caixas-pretas do ATR-72 da Voepass, que caiu na tarde da última sexta (9) em Vinhedo, no interior paulista. Aeronave vinha de Cascavel (PR) e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As 62 pessoas que estavam a bordo morreram, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes.

Perda repentina de controle

Um aspecto intrigante do acidente, segundo Peterka, foi a aparente perda repentina de controle da aeronave. “Basicamente, nós podemos afirmar que houve uma perda de controle pela tripulação e que ele entrou nesse parafuso chato”, observou, referindo-se ao movimento de queda do avião.

O especialista também comentou sobre a falta de comunicação do piloto com a torre de controle nos momentos finais do voo, sugerindo que o evento que levou à queda foi inesperado e rápido. “Provavelmente foi repentina essa emergência”, concluiu Peterka.

As investigações continuam em andamento, e as autoridades aeronáuticas trabalham para determinar as causas exatas do acidente que resultou em 14 vítimas fatais.

 

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