[VIDEO] Governadores mostram realidade e cobram a Lula mudança na audiência de custódia

01 de Novembro 2024 - 12h01

Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e São Paulo, Tarcísio de Freitas, mostraram ao presidente Lula como é a realidade do Brasil com relação a segurança pública. Os dois cobraram, inclusive, o envio de propostas legislativas para endurecer as punições aos criminosos e uma melhor estrutura de investigação federal para evitar que o crime continue infiltrado no poder público. 

Segundo Ronaldo Caiado, as facções criminosas estão entrando em licitações e conseguindo assumir obras importantes, com o objetivo de lavar dinheiro. As obras estão, principalmente, em trechos de ferrovias e rodovias, que são fundamentais para o escoamento de drogas. 

Tarcísio de Freitas cobrou mais rigor e controle nas audiências de custódia. O governador de São Paulo ainda citou exemplos de presos que foram soltos graças ao "benefício", mesmo após o cometimento de crimes graves. 

As falas foram dadas durante reunião federativa nesta quinta-feira (31), para a criação de uma “proposta definitiva” de combate ao crime organizado. Em reunião para apresentação do texto do governo federal com mudanças na estrutura da segurança pública no país, Lula afirmou que a ampliação do crime organizado pode ser “incontrolável” se não houver discussão ampla sobre o tema.

“Essa é uma coisa que é quase incontrolável, se a gente não montar um pacto federativo que envolva todos os poderes da Federação e todos que estão envolvidos direta ou indiretamente nisso. Estamos dispostos a discutir quantas horas forem necessárias, em quantas reuniões forem necessários, através dos nossos secretários e dos representantes no poder Judiciário, para apresentar uma proposta definitiva de combate ao crime organizado”, destacou.

 

A reunião começou por volta das 15h30 nesta quinta (31), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Representantes de 23 unidades federativas, com 21 governadores e vice-governadores e dois secretários, estiveram presenes. Lula afirmou que os governadores não serão “censurados” nos encontros para discutir o tema.

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