[VIDEO] Por que Comando Vermelho pode ter mandado matar fugitivos do presídio federal?

21 de Fevereiro 2024 - 11h38

Traição. Essa é a motivação para o "decreto" feito pelo Comando Vermelho para os fugitivos do presídio federal de Mossoró. A informação foi detalhada no Jornal das 6 desta terça-feira (21/02). 

Segundo o que foi apurado pela redação da 96 FM, com base inclusive também no que foi divulgado pela coluna Na Mira, do Portal Metrópoles, a traição teria acontecido pelo a decisão deles de criar uma nova facção criminosa, cortando relações com o Comando Vermelho. 

Vale destacar que, no presídio federal de Mossoró, também está preso o mega traficante Fernandinho Beira-Mar, considerado um dos líderes intelectuais do Comando Vermelho. Pelo menos desde a chegada de Beira-Mar ao presídio, em janeiro deste ano, a dupla Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento estaria isolada em uma ala afastada da penitenciária federal, de onde fugiram. 

Não há confirmação, entretanto, que a presença deles nessa área mais isolada seria motivada pelo rompimento com o Comando Vermelho. O que se sabe, de fato, é que os policiais penais já sabiam da situação, tanto que a situação foi citada pela presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Vilma Batista, que também é integrante da Federação Nacional dos Policiais Penais. 

De qualquer forma, o fato é que dois dias depois de fugirem do presídio federal, Rogério Mendonça e Deibson Nascimento invadiram uma casa e fizeram uma família refém. Na ação, eles ligaram para um aliado que estava no Rio de Janeiro e seria do Comando Vermelho. Ainda não se sabe qual o teor da conversa. 

ADVOGADA ACREDITA QUE ELES FORAM MORTOS

Informação também divulgada pelo Metrópoles aponta que a advogada Flávia Fróes, presidente do Instituto Anjos da Liberdade, pede acesso às imagens das câmeras do presídio por acreditar que os dois foram mortos na prisão e não fugiram, como está sendo divulgado. 

O documento cita como argumento a morte do traficante Elias Maluco, que morreu em 2020 no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. A administração da penitenciária alegou que Elias Maluco cometeu suicídio, mas a versão é contestada pela família dele até hoje na Justiça.

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