Tem gente que pensa, classifica, coloca Wallyson como atacante, só, e assim o define. Estão longe. Wallyson hoje é pensador da equipe. O passador, o definidor, mesmo que o Allan Dias tenha sido contratado para a função. Quase sempre, quando juntos, o 10 é coadjuvante. Em todos os jogos tenho visto acontecer desta formam. O artilheiro e garçom.
No jogo deste sábado, mesmo com Varão em campo, O Mago foi o protagonista das principais jogadas. Dos pés dele sai a fórmula para encontarr brechas e fazer o time andar. Se Jefinho não estivesse em má fase, certamente, essa dupla na cabeça da área, entrada das defensivas rivais, estaria dando nó na muleira dos zagueiros.
Bem, entrosados, definidos, o que não foi bem o caso de hoje, pois Moacir colocou Fábio Lima na esquerda, tirou Kelvin da sua zona de conforto e ainda com o lado direito meio morto, esse time cria demais, verticaliza e assusta, além de ter um poder de movimentação e triangulação muito bom.
Sinceramente, não sei o que trava, de vez em quando, como aconteceu hoje, o desenvolvimento mais repetido, sequenciado desses enorme volume de ataque que o ABC tem. É o Moacir? É o momento de Jefinho? O fato de só ter um lado forte de passagem? Como o treinador diz que é besteira nossa essa história de titulares e reservas, ele que resolva essa equação.
Em tempo
Wallyson marcou pelo ABC seu gol de número 80, se igualando ao grande atacante Cocó, artilheiro do alvinegro nos anos 60. O Mago foi poupado pelo treinador Moacir Júnior, saiu no finalzinho, pois estava pendurado e corria o risco de, num lance bobo, tomar cartão e fica de fora da final do turno. Como já falei várias vezes, o ABC sem ele é um time amputado, diria, sem exageros.
ES
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