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Brasil deixa o Mapa da Fome pela segunda vez, diz ONU

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A Organização das Nações Unidas para para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) informou, nesta segunda-feira (28/7), em Adis Abeba, Etiópia, que o Brasil não está mais no Mapa da Fome. O levantamento, baseado na média trienal dos anos 2022, 2023 e 2024, mostra que o país está abaixo do limite de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de insegurança alimentar, que é o parâmetro utilizado para definir se determinada nação está incluída ou não nesse mapa.

A noticia é de GEOVANA PÉCORA. Os dados estão registrados no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro acontece até 29 de julho, na capital da Etiópia.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, alegou que “sair do Mapa da Fome era objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato, em janeiro de 2023”. A meta foi alcançada em dois anos, após 2022 ter sido considerado o ano mais crítico para a fome no Brasil.

Esta é a segunda vez que o Brasil deixa o Mapa da Fome. A primeira vez foi em 2014, mas o país voltou ao Mapa da Fome em 2018, segundo o ministério.

Dados obtidos por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), nas pesquisas do IBGE, indicam que, até o fim de 2023, cerca de 24 milhões de pessoas foram retiradas da situação de insegurança alimentar grave no país.

Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ser “uma conquista histórica, que mostra que, com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”.

O Mapa da Fome é um indicador global elaborado pela FAO para identificar países onde mais de 2,5% da população enfrenta subalimentação grave, ou seja, vive em situação de insegurança alimentar crônica. Estar incluído nesse mapa significa que uma parte significativa da população não tem acesso regular a alimentos em quantidade suficiente para garantir uma vida saudável.

 

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