O setor de inteligência da Polícia Civil, responsável pela extração de dados de aparelhos celulares que são de peças de inquéritos está com uma demanda além do normal. A falta de estrutura da instituição provoca o atraso na conclusão de procedimentos investigativos de todo o Estado. Esta afirmação foi feita por uma fonte do PortalBO acompanha o caso Ana Bruna, a vendedora morta em Parnamirim no final do mês de abril. As informações são exclusivas do jornalista policial da 96 FM, Sérgio Costa.
O delegado Emerson Valente que preside o inquérito que investiga a morte de Bruna disse ao portal que os celulares apreendidos em junho ainda não foram periciados pelo setor responsável, o que o obriga a solicitar um prazo maior para concluir as investigações e remeter o inquérito a justiça. Devido a essa realidade outros procedimentos estão na mesma situação de atraso provocando apelos de urgência por parte das famílias das vítimas.
O Portal 96 entrou em contato com a Polícia Civil e foi informado de que a estrutura existe, só não pode ser detalhado como funciona "por questões de sigilo e por se tratar de setor de inteligência, para preservar às investigações".