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Esporte

CBF paga indenização de R$ 80,9 milhões a time nordestino 12 anos após erro que impediu acesso do clube à Série A

Foto: Beatriz Silva/O POVO CBN Cariri
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) iniciou o pagamento da indenização ao Icasa referente ao erro ocorrido na Série B do Campeonato Brasileiro de 2013 que tirou do clube cearense a possibilidade de acesso à Série A. Um primeiro depósito no valor de R$ 80,9 milhões foi realizado em uma conta judicial. O montante total da dívida, no entanto, é de R$ 84,3 milhões.

A matéria é de O POVO CBN. Do valor já depositado, pouco mais de R$ 75 milhões correspondem à indenização ao clube, enquanto cerca de R$ 10 milhões são destinados ao pagamento de honorários sucumbenciais aos advogados. Diante do depósito parcial, a defesa do Verdão do Cariri deve recorrer para solicitar o pagamento do valor restante.

Como esta quarta-feira, 17, é ponto facultativo no Rio de Janeiro, os advogados do Icasa devem procurar a Justiça nesta quinta-feira, 18, para requerer a quitação total da dívida. O Judiciário entra em recesso a partir do dia 20 de dezembro, com retorno previsto apenas para janeiro de 2026, o que pode prolongar os desdobramentos finais do caso.

Conforme apuração da rádio O POVO CBN Cariri, os recursos recebidos serão destinados à melhoria do Centro de Treinamento Praxedão, com reformas nos vestiários, no departamento médico e a troca do gramado. O investimento também deve auxiliar o Icasa na disputa da Série B do Campeonato Cearense de 2026.

O presidente do clube, Celso Pontes, informou ao repórter Yago Pontes, da O POVO CBN, que não irá se pronunciar, por enquanto, sobre o andamento do caso. Em relação às pendências trabalhistas, o dirigente disse que não há um valor definido. “Só quando a Justiça pagar todos os valores (é que iremos saber a dívida). Todo dia entra um novo processo, por isso não temos um valor real”, declarou. 

A ação judicial teve início em 2013, quando o Icasa acusou o Figueirense de escalar um jogador de forma irregular durante a Série B. Naquela edição, apenas um ponto separou as duas equipes, garantindo ao clube catarinense o acesso à elite do brasileirão. A CBF, organizadora da competição, reconheceu a falha, mas recorreu da decisão judicial, o que adiou o pagamento da indenização por mais de uma década.

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