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Segurança

Coronel Alarico nega guerra de facções em Natal e afirma que criminosos agem para “mostrar poder”

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O comandante-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Alarico Azevedo, afirmou nesta segunda-feira (17) que não há uma guerra de facções em Natal, apesar dos recentes confrontos registrados em Mãe Luíza, na zona Leste da capital. A declaração foi dada em frente ao 4º Distrito Policial, onde o comandante comentou as últimas ações policiais e garantiu que a população pode manter a tranquilidade. Com informações do Via Certa.

Segundo Alarico, a Polícia Militar está realizando operações contínuas em Mãe Luíza e em diversos outros bairros da capital, como Filipe Camarão e regiões da Zona Norte, além de municípios vizinhos. Ele explicou que a corporação tem montado barreiras e utilizado apoio aéreo para dar segurança às equipes, especialmente em áreas de dunas e mata, onde criminosos costumam se esconder. “Queremos garantir que nosso efetivo entre com segurança, por isso utilizamos o helicóptero e reforçamos a presença no bairro”, afirmou.

O comandante negou que exista um confronto direto entre facções rivais. Segundo ele, os disparos registrados nos últimos dias fazem parte de uma tentativa de intimidação dos grupos criminosos. “Eles não estão atirando entre si. Se houvesse guerra, teríamos feridos ou mortos. O que ocorre é uma demonstração de poder, uma tentativa de mostrar domínio e se estabelecer em Natal”, declarou. Ele lembrou que facções como Comando Vermelho e Sindicato do Crime atuam no estado, mas ressaltou que a situação é diferente da vivida no Rio de Janeiro e que a Polícia Militar está intensificando o trabalho justamente para impedir a expansão desses grupos.

Alarico informou que, nas últimas ações, a PM apreendeu um fuzil, pistolas, revólveres e drogas, além de prender sete suspeitos envolvidos com os ataques. Ele reconhece que a presença de viaturas, helicóptero e tiros gera apreensão entre os moradores, mas garante que tudo faz parte de um esforço para manter a segurança no bairro. “Eles atiram para todo lado apenas para dizer que estão presentes. Usam da covardia de vir até a avenida principal, atirar e voltar para o morro”, disse.

O comandante aproveitou para reforçar que não há qualquer área da capital interditada ou de difícil acesso para as forças de segurança. “A Polícia Militar não está impedida de entrar em lugar nenhum. Se alguém diz isso, está criando um clima de insegurança que não existe”, completou. Ele destacou que o trabalho das forças de segurança continua dia e noite, em parceria com a Polícia Civil, que atua nas investigações e no cumprimento de mandados. “Problemas existem, mas o poder público está presente e atuando”, concluiu.

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