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Cidades

Desemprego no RN recua para 7,5%, aponta IBGE

Homem mostra carteira de trabalho em São Paulo  • Amanda Perobelli/Reuters

O Rio Grande do Norte registrou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice ficou em 7,5% no período de abril a junho.

A redução representa uma queda de 2,4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando o indicador era de 9,9%, o que coloca o estado como o que apresentou a maior queda entre todas as unidades da federação. Na comparação anual, também houve melhora: no mesmo período de 2024, a taxa era de 9,2%.

O levantamento estima que 115 mil potiguares estavam sem trabalho no segundo trimestre deste ano — 36 mil a menos do que nos três primeiros meses de 2025. No mesmo período, o número de pessoas ocupadas subiu para 1,423 milhão, crescimento de 3,7%, equivalente a 51 mil novos postos de trabalho.

A taxa potiguar ficou abaixo da média do Nordeste (8,2%), mas ainda acima da nacional, que atingiu 5,8% no período. No ranking regional, o RN teve a 6ª menor taxa e, no contexto nacional, ocupa a 9ª posição.

As maiores taxas nordestinas foram registradas em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Piauí (8,5%). Já Maranhão e Ceará lideraram os menores índices da região, ambos com 6,6%.

Em Natal, o desemprego recuou de 6,6% para 5,7%. Na Região Metropolitana, a queda foi de 8,3% para 5,9%, representando também um recuo de 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Apesar da melhora geral, o desemprego segue mais alto entre as mulheres. No estado, a taxa feminina caiu de 12,2% para 8,7%, enquanto a masculina foi de 8,1% para 6,6%. Na capital, o índice ficou em 6,9% para as mulheres e 4,6% para os homens.

O setor público continua liderando a geração de postos no RN, empregando 310 mil pessoas. Em seguida vêm o comércio (293 mil) e as atividades de informação, comunicação, finanças, serviços imobiliários, profissionais e administrativos (171 mil). No setor privado, 71% dos empregados têm carteira assinada.

A taxa de informalidade permanece alta, alcançando 39,5% da população ocupada. O rendimento médio mensal foi estimado em R$ 2.882.

 

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