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Dezembro Vermelho: Reprodução assistida amplia possibilidades para pessoas vivendo com HIV realizarem o sonho de ter filhos

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O Dezembro Vermelho, campanha nacional de conscientização sobre HIV e AIDS, reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do combate ao estigma. Mas o mês também chama atenção para avanços que mudam vidas — entre eles, as técnicas de reprodução assistida que permitem a pessoas soropositivas terem filhos com segurança.

Hoje, graças ao progresso da medicina reprodutiva, homens e mulheres vivendo com HIV podem realizar a maternidade ou a paternidade sem transmitir o vírus ao parceiro ou ao bebê. Em casos de homens soropositivos, a chamada “lavagem seminal” permite separar os espermatozoides do plasma onde o vírus está presente, utilizando apenas o material saudável na fertilização.

Para mulheres vivendo com HIV, o tratamento antirretroviral aliado ao acompanhamento médico especializado reduz o risco de transmissão vertical (de mãe para filho) a níveis inferiores a 1%, desde que a carga viral esteja controlada e indetectável.

Esses métodos permitem que casais sorodiscordantes — quando apenas um dos parceiros vive com HIV — ou casais soropositivos planejem a gestação com tranquilidade, segurança e autonomia.

As técnicas de reprodução assistida não representam apenas ganhos médicos, mas também avanços sociais, garantindo direitos reprodutivos, reduzindo o preconceito e oferecendo condições seguras para quem deseja formar uma família.

A médica especialista em reprodução humana, Dra. Maria Luisa Capriglione, destaca:

“Viver com HIV não impede ninguém de exercer o direito de sonhar com a maternidade ou a paternidade. Com tratamento adequado, carga viral indetectável e técnicas modernas de reprodução assistida, é totalmente possível engravidar com segurança. Nossa missão é unir ciência, acolhimento e informação para garantir autonomia e dignidade a quem deseja formar uma família.”

 

O Dezembro Vermelho é também um mês de luz e esperança.

A ciência evoluiu. O preconceito precisa ficar para trás.

E o direito de construir uma família deve ser assegurado a todas as pessoas — inclusive àquelas que vivem com HIV.

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