O grupo criminoso liderado por um pastor que aplicava golpes em fiéis oferecendo orações em troca de dinheiro tinha abordagem previamente definida, e todos os atendentes tinham um roteiro que deveria ser lido na hora da ligação.
O local, desarticulado durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) nessa quarta-feira (8/10), funcionava como uma espécie de call center e usava a religião para obter vantagem das vítimas. As informações são do Metropoles.
De acordo com a PCERJ, o esquema funcionava como uma verdadeira empresa: todos os funcionários tinham uma meta de ligações a serem feitas e de lucro a ser obtido.
Depois de serem enganadas para aceitar as orações, as vítimas realizavam transferências por meio de Pix ou boleto bancário, cuja destinatária era a esposa do pastor envolvido no crime. Os valores eram, em média, de R$ 50.
Após o pagamento, as orações eram produzidas pelos atendentes por meio de inteligência artificial e adaptadas de acordo com a necessidade relatada pelas vítimas.