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Política

Felipe Menezes é novamente cassado por abuso de poder político e econômico em Lajes

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A Justiça Eleitoral confirmou nesta quarta-feira (07) a cassação do prefeito de Lajes, Felipe Menezes, por abuso de poder político e econômico durante o ano eleitoral de 2024. A decisão, proferida pela juíza Gabriella Edvanda Marques Félix, atende à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “União, Respeito e Reconstrução”, e reconhece que Felipe utilizou a estrutura da Prefeitura de forma ilegal e eleitoreira para se favorecer no pleito.

Quem acompanha a política de Lajes conhece bem a forma desonesta com que o prefeito conduziu sua campanha. Ignorou recomendações do Ministério Público, desrespeitou abertamente a legislação eleitoral e montou uma verdadeira máquina de cooptação de votos, usando benefícios custeados com dinheiro público para promover sua imagem pessoal.

Entre os atos ilegais praticados estão a distribuição de cestas básicas, perfuração de poços em propriedades particulares, corte de terra para aliados e entrega de casas populares – tudo isso em pleno ano eleitoral, sem respaldo legal e sem critérios técnicos. Segundo a sentença, os programas sequer estavam legalmente instituídos, tampouco tiveram execução orçamentária no ano anterior, o que afronta diretamente o §10 do art. 73 da Lei das Eleições.

Após as eleições, a situação do município se agravou. Com a vitória questionada, o prefeito promoveu o desligamento em massa dos servidores comissionados e permitiu a paralisação de diversos serviços públicos, gerando um verdadeiro colapso na administração municipal. Uma atitude que revela o que muitos já sabiam: tudo foi feito única e exclusivamente para manter-se no poder.

Mas, em Lajes, a Justiça prevaleceu. A decisão judicial representa um alívio para a população e uma resposta firme contra esse verdadeiro estelionato eleitoral. O povo de Lajes não ficará no prejuízo — a verdade veio à tona, e os responsáveis serão cobrados.

A ação foi patrocinada pelos advogados da coligação do União Brasil, Thales Goes e Fernanda Tavares.

 

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