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Economia

Galípolo confirma manter alta de juros para atingir meta da inflação

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, confirmou, nesta terça-feira (29), que o “guidance” — orientação sobre a política monetária futura, no jargão do mercado financeiro — pelo Comitê de Política Monetária (Copom) “segue vigente”.

Na última ata do Copom, o colegiado indicou que o ciclo de aperto monetário (ou seja, o aumento dos juros) “não está encerrado”, mas que a próxima elevação “seria de menor magnitude”, após elevação de 1 ponto percentual.

“A intenção foi demonstrar que, na visão do comitê [Copom] e de todos os diretores, a comunicação anterior passou muito bem por esses 40 dias e segue vigente. Então, tudo que a gente comentou permanece vigente”, disse Galípolo durante entrevista coletiva para detalhar os dados presentes no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2024, também divulgado nesta terça-feira.

 

Aperto monetário seguirá para cumprir meta

Ele afirmou que, do ponto de vista do Banco Central e do Comitê de Política Monetária, a diretoria vai optar por “colocar a taxa de juros no patamar que for restritivo o suficiente e pelo período que for necessário para atingir a meta”.

Em 2025, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual – isto significa, com piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, e não mais por ano-calendário. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se o acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.

Imagem: Breno Esaki/Metrópoles

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