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Segurança

Influenciador suspeito de desviar R$ 146 milhões via Pix é preso

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O influenciador Gabriel Spalone, suspeito de desviar mais de R$ 146,5 milhões de uma instituição bancária via Pix, foi preso no Aeroporto Internacional do Panamá na noite desta sexta-feira (26). A informação foi confirmada pela defesa de Spalone. Com informações da CNN Brasil.

O suspeito foi alvo da Operação Dubai da Polícia Civil de São Paulo, realizada por meio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), na última terça-feira (23). Na ação, dois homens foram presos e não tiveram suas identidades divulgadas.

Segundo o advogado de defesa Eduardo Maurício, o influenciador foi preso pelo Setor de Imigração do Aeroporto Internacional do Panamá, "de forma ilegal e abusiva, que lhe causa constrangimento ilegal".

Ele afirma que o empresário nunca foi intimado pessoalmente para prestar esclarecimentos no inquérito policial e nem de qualquer outro ato da investigação. A defesa diz ainda que não há mandado de prisão preventiva vigente no Brasil contra seu cliente e muito menos qualquer inclusão no alerta vermelho da Interpol que justifique a detenção em solo estrangeiro. De acordo com o advogado, isso contraria a legalidade de atos em um cenário de cooperação jurídica internacional.

A defesa informou que todos os atos legais já estão sendo tomados para a liberação do influencer no Panamá e também junto à Interpol. "Spalone já esclareceu e apresentou todas as provas formalmente via petição ao Ministério Público e Juiz de São Paulo, que demonstram inexistir necessidade de prisão temporária ou até mesmo em conversão em prisão preventiva, e qualquer ato ilícito de sua autoria".

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou a prisão e informou que o influenciador encontra-se custodiado pela Polícia Federal no Panamá, a pedido da polícia paulista. "Estão em andamento os trâmites legais para sua transferência ao Brasil, para o formal cumprimento do mandado de prisão expedido no curso da investigação. Demais informações a respeito da custódia devem ser checadas com a Polícia Federal", diz a nota.

As diligências prosseguem para aprofundar a apuração e identificar todos os envolvidos.

 

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