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Política

Lula defende viagens ao exterior para buscar investimentos

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação PR
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O presidente Lula fez neste sábado (7) uma defesa do seu papel como promotor de atração de investimentos no Brasil, viajando pelo mundo. Apontou os investimentos de R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos, anunciados na véspera por um grupo de 15 empresas francesas, como prova disso. A notícia é da Folha de S.Paulo.

"Eu não sei quanto eu estou gastando, mas eu sei quanto estou levando de volta para o Brasil", disse ele ao comentar as críticas com os custos da comitiva brasileira na Europa. "O Brasil precisa deixar de ser pequeno. Os nossos embaixadores pelo mundo precisam pensar grande."

O presidente voltou a defender a entrada em vigor, até dezembro, do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, ao qual a França se opõe. "Longe de mim querer crucificar o pequeno agricultor francês. A Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] tem procuração para assinar o acordo. Mas eu não quero que assinem o acordo e as pessoas fiquem de cara feia. Aí não é acordo."

Questionado sobre a possível presença do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na cúpula dos BRICS, no mês que vem, no Rio de Janeiro, Lula disse que a decisão de ir ou não cabe a Putin. Desde 2023 há um mandado de prisão de Putin, do Tribunal Penal Internacional. Em tese, o Brasil teria que cumpri-lo se o presidente russo pisar em solo brasileiro.

Segundo Lula, o conflito na Ucrânia "está mais próximo de um acordo" do que se imagina. Ele contou ter telefonado para Putin, durante escala na Rússia, no retorno de viagem à China em maio. Disse que no telefonema pediu ao presidente russo que participasse de encontro para discutir a paz, na Turquia, no mês passado. "Ele não foi. Eu lamentei."

Ainda sobre política externa, Lula voltou a acusar Israel de genocídio.

Eleições de 2026

As falas de Lula ocorrem em entrevista coletiva deste sábado (7) em que o presidente faz uma balanço de sua viagem à França. Perguntado pela Folha, porém, ele comentou sobre as eleições do próximo ano em que deverá tentar a reeleição.

"A extrema direita não vai ganhar as eleições do ano que vem", disse ele à reportagem, batendo no púlpito com as mãos.

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