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Política

MPF cria ‘Gaeco Nacional’ para reforçar o combate ao crime organizado; veja regras

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O MPF (Ministério Público Federal) anunciou a criação do Gaeco Nacional (Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado). O novo órgão tem como objetivo fortalecer o combate ao crime organizado em âmbito nacional e interestadual, atuando de forma integrada com procuradores e forças de segurança.

A noticia é de VICTÓRIA LACERDA. A iniciativa foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (17) e aprovada pelo Conselho Superior do MPF.

Segundo a publicação no DOU, o Gaeco Nacional foi criado para prestar auxílio especializado aos procuradores naturais na investigação e persecução criminal de grupos organizados. Sua atuação será baseada em cooperação, compartilhamento de informações e inteligência, podendo trabalhar conjuntamente com os Gaecos regionais e locais do MPF.

O grupo poderá atuar nos seguintes casos:

-Crimes contra o Estado Democrático de Direito;

Terrorismo;

-Violações graves aos direitos humanos;

-Crimes contra a Administração Pública praticados por organizações criminosas de repercussão nacional ou interestadual;

-Crimes praticados por facções criminosas ou milícias privadas;

-Crimes ambientais de grande impacto, incluindo exploração ilegal de garimpo em terras indígenas;

-Infrações penais de repercussão interestadual ou internacional.

O Gaeco Nacional terá sede em Brasília-DF e contará com recursos próprios para atuar em investigações complexas. O grupo será composto por ofícios especiais, cujos membros serão designados pelo Procurador-Geral da República, com base em experiência no combate ao crime organizado.

Além disso, a resolução prevê que o Gaeco Nacional poderá:

-Trabalhar de forma integrada com órgãos de inteligência e segurança pública;

-Propor cursos de capacitação para membros do MPF na área de investigações;

-Criar protocolos de segurança para proteção de procuradores e servidores que atuam no combate ao crime organizado;

-Promover cooperação internacional e compartilhar informações com autoridades estrangeiras.

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