Policiais civis da 101ª Delegacia de Polícia de Goianinha (101ª DP), em ação integrada com as Polícias Militar e Penal, deflagraram, nesta terça-feira (23), a segunda fase da "Operação Hades", com o objetivo de desarticular uma organização criminosa investigada por uma série de homicídios registrados ao longo de 2025 na cidade de Goianinha, na Região Agreste Potiguar.
As investigações, conduzidas pela 101ª DP, identificaram membros de uma facção criminosa atuante no estado como responsáveis por pelo menos nove assassinatos na região, motivados por disputas territoriais e pelo controle do tráfico de drogas. A partir das provas coletadas, a Justiça potiguar expediu mandados de prisão e de busca e apreensão, cumpridos durante a operação de hoje.
A ação mobilizou dezenas de policiais e contou com o apoio da 103ª Delegacia de Polícia (Tibau do Sul), do 1º Núcleo de Investigação Qualificada da Polícia Civil (NIQ/PCRN), da Central de Monitoramento Eletrônico da Polícia Penal (CEME), do Grupo de Operações Especiais da Polícia Penal (GOE), da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), da Companhia Independente de Patrulhamento em Áreas Rurais (CIOPAR/PMRN), do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER/PMRN) e da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM).
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, grande quantidade de munições, oito aparelhos celulares, dinheiro em espécie, porções de maconha, crack e cocaína, balanças de precisão, materiais para acondicionamento de entorpecentes, duas motocicletas e outros objetos. A operação também resultou na prisão de sete pessoas, sendo quatro por mandados judiciais e três em flagrante delito.
A segunda fase da Operação Hades representa um passo fundamental para restabelecer a ordem e a tranquilidade em Goianinha. O trabalho investigativo conseguiu mapear a estrutura da organização criminosa e comprovar sua participação direta em crimes violentos ocorridos no município. Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.