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Política

"Pressão política é inadmissível", dizem técnicos do Ibama após fala de Lula sobre "lenga-lenga"

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Horas após o presidente Lula afirmar que o Ibama parece atuar contra na questão da exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá, servidores do Ibama reagiram e chamaram de “inadmissível” qualquer tipo de pressão política no instituto.

A notícia é da CNN Brasil. Em nota publicada na tarde desta quarta-feira (12), a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) afirmou entender que o governo queira acelerar o processo de licenciamento ambiental, mas alegou que os servidores necessitam de tempo para análise.

Durante entrevista nesta manhã, a Rádio Diário FM, de Macapá, Lula criticou o que chamou de “lenga-lenga” na instituição.

“Ainda assim, a análise técnica de grandes projetos submetidos ao licenciamento ambiental federal, especialmente aqueles a serem desenvolvidos em áreas socioambientalmente sensíveis, com número reduzido de estudos científicos e onde não há experiências prévias da atividade em questão, demandam imensa dedicação das servidoras e servidores e, inevitavelmente, consomem tempo. O tempo necessário para garantir que os impactos previstos sejam evitados, mitigados ou compensados, caso o empreendimento ocorra”, afirma a nota.

A associação alega ainda “sucateamento” do instituto e relembra manifestações recentes por mais investimentos e aumento de efetivo.

“Nesse sentido, é inadmissível qualquer tipo de pressão política que busque interferir no trabalho técnico do órgão, especialmente quando se trata de uma decisão que pode resultar em impactos ambientais irreversíveis. As declarações, que desqualificam o Ibama e seus servidores, desrespeitam o papel fundamental da instituição na defesa do interesse público, que é seu objetivo final, independente do governo da vez”, diz ainda o comunicado.

Em 2023, o Ibama recusou a licença da Petrobras para explorar a região. Desde então, a petroleira atua para atender a uma série de requisitos ambientais do instituto.

Nesta quarta-feira, o presidente da República reforçou que quer a exploração de petróleo na região, desde que antes seja feita uma pesquisa. A CNN questionou o Ibama sobre as declarações de Lula e aguarda retorno.

 

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