Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

1366x244px.gif

Brasil

STTU vai à Justiça após descumprimento de frota mínima durante greve de motoristas em Natal

WhatsApp-Image-2021-09-20-at-15.34.36 (1).webp
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) notificou oficialmente a Justiça sobre o não cumprimento da frota emergencial de ônibus nesta quarta-feira (4), primeiro dia da greve dos motoristas e cobradores da capital potiguar. A paralisação, iniciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Rio Grande do Norte (Sintro), deixou as ruas da cidade sem transporte coletivo.

Segundo a STTU, desde o anúncio do indicativo de greve na semana passada, a pasta havia comunicado ao Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) a obrigatoriedade de manter 70% da frota em operação em caso de paralisação. Contudo, de acordo com fiscais da secretaria, os ônibus permaneceram nas garagens nesta manhã, contrariando a determinação judicial.

A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) exige que o sistema opere dentro do horário normal de funcionamento e que não haja impedimentos à entrada e saída dos veículos nas garagens. A STTU informou que continuará fiscalizando a situação, elaborando relatórios técnicos para serem enviados às autoridades competentes. Em caso de descumprimento, poderão ser aplicadas sanções legais.

O presidente do Sintro, Júnior Rodoviário, alegou que a liminar da Justiça não especifica quais veículos deveriam compor a frota mínima, o que dificultaria o cumprimento da medida. Segundo ele, muitos dos ônibus que deveriam circular são operados por motoristas fixos, sem substitutos disponíveis.

A greve foi deflagrada após um impasse nas negociações entre a categoria e os empresários do setor. Apesar de avanços em pontos como o reajuste salarial, os trabalhadores exigem melhorias em outras áreas, com destaque para o vale-alimentação.

Reivindicações do Sintro:

  • Salário: de R$ 2.583,37 (maio) para R$ 2.600,00 (outubro);
  • Vale-alimentação: de R$ 500,00 (maio) para R$ 550,00 (dezembro), com acréscimo de 25% e fim do desconto de até 3 dias em caso de atestado médico;
  • Plano de saúde: cobertura de até 15,5%;
  • Custos com CNH e exame toxicológico: pagos pelas empresas;
  • Banco de horas: validade de 6 meses;
  • Retroativo: válido a partir de maio;
  • Manutenção de todas as cláusulas anteriores do acordo coletivo.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado