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Segurança

Veja fotos da arma da policial atingida por tiro de Roberto Jefferson: 'Salva pela própria pistola'

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A denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-deputado Roberto Jefferson pelo ataque que ele promoveu contra policiais federais, no dia 23 de outubro, mostra a violência do ataque e a intenção de matar por meio de fotos.

Uma das imagens mostra como ficou a arma da policial Karina de Oliveira, que foi alvejada por um dos tiros disparados pelo ex-deputado federal. A pistola que Karina usava teve o seu cano destruído.

"Não é exagero afirmar que a policial Karina, na véspera de seu aniversário 32º, nasceu novamente, uma vez que sobreviveu a estilhaços que atingiram seu rosto e perna, decorrentes do lançamento da 1.ª granada, e que ela foi salva, de forma milagrosa, por sua própria pistola, que portava no coldre afixado na cintura e que foi alvejada por um tiro de carabina que lhe arrancou a boca do cano, tal como esclarecido no Laudo de Perícia Criminal", diz trecho de denúncia exibindo imagens do armamento.

A denúncia desta quarta-feira (7) destaca ainda algumas qualificadoras, como a tentativa de matar os quatro policiais federais, com emprego de explosivo e de meio que resultou perigo comum, além de emprego de arma de fogo de uso restrito.

O documento detalha ainda que o depoimento de Roberto Jefferson, em que dizia ter dado mais de 50 tiros contra os policiais, não foi uma bravata. Ao todo, a denúncia identificou aproximadamente 60 disparos e as seguintes apreensões:

  • 23 cartuchos calibre 5.56;
  • 4 cartuchos calibre 9mm;
  • 3 fragmentos de projétil (não classificado);
  • 38 pedaços referentes às granadas adulteradas;
  • 2 fragmentos metálicos expelidos naturalmente do corpo do policial Marcelo;
  • 1 fragmento metálico expelido naturalmente do corpo da policial Karina;
  • 1 fragmento metálico retirado do corpo de Karina por meio de cirurgia realizada no dia 2 de novembro.

A denúncia é assinada pelos procuradores da República Charles Stevan da Mota Pessoa e Vanessa Seguezzi. 

Defesa de Jefferson

Na época dos acontecimentos, os advogados disseram apenas que a prisão em flagrante – e que foi convertida em preventiva pelo STF – usurpou a competência da Justiça Federal em Três Rios, que abrange a área de Comendador Levy Gasparian.

Sobre os atos de Jefferson, os advogados disseram que só se manifestariam nos autos.

No início de novembro, os advogados pediram a suspeição de Alexandre de Moraes em todos os processos contra o ex-deputado, inclusive a ação contra policiais federais. A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), vai ser a nova relatora do caso.

Segundo os advogados de Roberto Jefferson, Moraes agiu de forma parcial no processo.

“Surge patente parcialidade para funcionar como investigador do Excipiente e condutor do INQ 4874, e, por consequência, não só da PET 9844, mas para apreciar todo e qualquer requerimento referente ao Sr. Roberto Jefferson”, afirma um trecho do documento.

O ex-deputado segue preso em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As informações são do G1.

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