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Segurança

Sete chefes do Comando Vermelho transferidos para presídios federais somam penas de quase 500 anos de prisão; veja

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, nesta quarta-feira (12), que a Polícia Federal realiza a transferência de sete líderes do Comando Vermelho no Rio de Janeiro para presídios federais de segurança máxima. A mudança ocorreu atendendo um pedido do governador do RJ, Cláudio Castro (PL), após operação que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais, nos complexos do Alemão e da Penha. Com informações do Correios Braziliense.

As transferências ocorrem conforme o rito processual estabelecido com o Poder Judiciário, que analisa individualmente cada pedido e autoriza a inclusão dos criminosos nas unidades federais.  

Os sete transferidos são:

- Roberto de Souza Brito (Irmão Metralha) — Condenado a 50 anos, 2 meses e 20 dias. Atua no Complexo do Alemão;

- Arnaldo da Silva Dias (Naldinho)  —  Condenado a 81 anos, 4 meses e 20 dias de pena. Chefe em Resende e administrador da “caixinha” do Comando Vermelho;

- Alexander de Jesus Carlos (Choque ou Coroa) — 34 anos e 6 meses. Atuação no Complexo do Alemão;

- Marco Antônio Pereira Firmino (My Thor) — 35 anos, 5 meses e 26 dias. Integrante do CV, do Morro Santo Amaro;

- Fabrício de Melo de Jesus (Bichinho) — 65 anos, 8 meses e 26 dias. Líder do tráfico em Volta Redonda; 

- Carlos Vinícius Lírio da Silva (Cabeça de Sabão) —  60 anos, 4 meses e 4 dias. Chefe do crime da comunidade do Sabão, em Niterói;

- Eliezer Miranda Joaquim (Criam) — 100 anos, 10 meses e 15 dias. Líder do tráfico na Baixada Fluminense.

Os criminosos deixaram a Penitenciária Laércio da Costa Peregrino, em Bangu, e foram levados ao aeroporto do Galeão, onde embarcaram em avião da Polícia Federal. O estado para onde eles foram levados não foi informado por questão de segurança, segundo o ministério. 

De acordo com o governo, o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de presos sob custódia federal, totalizando 66 custodiados de alta periculosidade. Somente em 2025, 19 novas inclusões foram realizadas no Sistema Penitenciário Federal. 

Nas penitenciárias federais, cada preso ocupa cela individual e não tem contato com outros custodiados, permanecendo 22 horas por dia em regime de isolamento e duas horas de banho de sol, sob monitoramento permanente de policiais penais federais e sistemas de vigilância eletrônica.

O Brasil reúne cinco presídios federais, administrados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça. Os locais com penitenciárias são: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF). Ao todo, as unidades abrigam cerca de 500 presos. 

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