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Segurança

Vilma Batista expõe crise no RN: suicídios, rebeliões e fraudes em penitenciárias

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O sistema penitenciário do Rio Grande do Norte viveu uma semana marcada por episódios de tensão e violência. De acordo com relatos de policiais penais, a falta de estrutura nas unidades prisionais, somada à ausência de autonomia e apoio administrativo, tem comprometido a ordem e o controle dentro das unidades.

Entre os episódios registrados estão duas tentativas de suicídio de presos, uma rebelião na Cadeia Pública de Natal, onde detentos afirmaram que “quem mandava era a facção e não o Estado”, além da execução de um preso dentro da Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró.

A situação também se estendeu ao setor educacional: mais de 16 presos foram flagrados fraudando provas do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) no Complexo Penal de Alcaçuz e na Penitenciária Estadual de Parnamirim. Os envolvidos foram conduzidos à delegacia para que as autoridades policiais adotassem as medidas cabíveis.

Policiais penais afirmam que o sistema vive um retrocesso, atribuído à atual gestão da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), que, segundo eles, “confunde flexibilização com ressocialização”. Eles relatam ainda a precariedade da estrutura nas unidades, como falta de água mineral, colchões e manutençãode viaturas. Assista o vídeo abaixo:

Em nota crítica, os agentes destacaram a sensação de abandono:

“Estamos tirando leite de pedra para manter o mínimo de ordem. O sistema penitenciário virou bagunça. Presos têm medo de morrer, enquanto outros acreditam que podem matar e nada acontece. No fim, quem paga a conta é a sociedade e os policiais penais que estão na linha de frente.”

Os servidores alertam que a falta de controle pode comprometer diretamente a segurança pública no estado.

 

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