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Brasil

“Abrigo da morte” cobra R$ 600 por mês e deixa cães morrerem de fome

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Na tarde dessa quarta-feira (3), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou uma cena de horror em um abrigo clandestino que funcionava como lar temporário pago, em Planaltina. Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA) localizaram cerca de dez cães mortos em diferentes estágios de decomposição e outros dois ainda vivos, mas em estado de extrema desnutrição.

A operação teve início após denúncia de uma jornalista, que relatou a morte de animais resgatados e deixados sob os cuidados do abrigo. Ao chegarem à Quadra 60 da cidade, os policiais encontraram os corpos dos animais espalhados em baias, todos com sinais de inanição. Um deles foi encontrado preso entre as grades, em aparente tentativa de fuga.

De acordo com as investigações, os tutores chegavam a pagar R$ 600 mensais por animal, além da ração, para manter os cães no local. Apesar disso, os bichos eram submetidos a abandono, fome e condições degradantes.

Testemunhas ainda relataram que o responsável pelo abrigo utilizava produtos químicos para acelerar a decomposição das carcaças e tentar mascarar o mau cheiro, que já incomodava moradores da região.

O responsável, um jovem de 21 anos, foi preso em flagrante. Ele responderá por sete crimes de maus-tratos a cães, conforme o artigo 32 da Lei 9.605/98, sendo cinco deles agravados pelo resultado morte. A Polícia Civil informou que o número de vítimas pode aumentar, já que a perícia ainda realiza levantamento no imóvel.

Os dois cães sobreviventes foram retirados do local e ficaram sob os cuidados da jornalista que fez a denúncia. A Polícia Civil reforçou que denúncias de maus-tratos podem ser feitas pelo telefone 197 (opção 0), pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (61) 98626-1197.

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