O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça saiu em defesa do pastor Silas Malafaia junto a colegas da corte e ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). A informação é da coluna da Bela regale, no O Globo.
Após tomar conhecimento da inclusão de Malafaia no inquérito da Polícia Federal que envolve Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, Mendonça procurou colegas da corte, como o decano Gilmar Mendes.
Segundo relatos obtidos pela coluna, Mendonça teria alertado que a inclusão do pastor tem o potencial de fazer o clima esquentar mais. Mendonça também teria pontuado que essa ação pode colocar a massa de evangélicos numa posição contrária à corte. Segundo colegas do tribunal, o magistrado busca pacificar os ânimos.
A conversa entre Hugo Motta e André Mendonça, que é pastor presbiteriano, seguiu a mesma linha, na tentativa de baixar a fervura em meio à inclusão de Malafaia na investigação policial.
Malafaia passou a ser investigado no inquérito aberto em maio e que apura ações contra autoridades como ministros do STF e agentes públicos, além da busca por sanções internacionais contra o Brasil. Segundo o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, essas ações visam atrapalhar o andamento do processo no qual Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe.
Procurado, Malafaia fez ataques a Moraes e o acusou de ser “ditador” e “criminoso por rasgar a Constituição”.
— Eu não tenho medo dele, não tenho medo de ser preso e dessa covardia que já aconteceu em países como a Nicarágua, contra religiosos católicos, acontece na China e nas nações islâmicas radicais. O Brasil é um país com 90% de cristãos, com 30% de evangélicos. Ele está mexendo em casa de marimbondo.